Em uma bateria de chumbo-ácido, as placas positivas são chamadas de placas ímpares porque estão conectadas ao terminal positivo da bateria, enquanto as placas negativas são chamadas de placas pares porque estão conectadas ao terminal negativo. Esta convenção de nomenclatura é usada para ajudar a identificar as placas durante a manutenção da bateria.
A razão pela qual as placas positivas são chamadas de ímpares é porque são feitas de um material diferente das placas negativas. As placas positivas são feitas de dióxido de chumbo, enquanto as placas negativas são feitas de chumbo puro. Esta diferença na composição do material resulta em diferentes reações químicas que ocorrem nas placas positivas e negativas quando a bateria está em uso.
Quando a bateria está descarregada, o dióxido de chumbo nas placas positivas reage com o ácido sulfúrico no eletrólito para produzir sulfato de chumbo e água. O sulfato de chumbo deposita-se na superfície das placas positivas, formando um material duro e crocante. Esse material crocante é o que confere às placas positivas sua cor marrom característica.
Ao mesmo tempo, o chumbo puro nas placas negativas reage com o ácido sulfúrico no eletrólito para produzir sulfato de chumbo e gás hidrogênio. O gás hidrogênio borbulha na atmosfera, deixando um material poroso e esponjoso na superfície das placas negativas. Esse material esponjoso é o que confere às placas negativas sua característica cor preta.
A diferença na composição do material entre as placas positivas e negativas resulta em diferentes reações químicas que ocorrem nos dois tipos de placas quando a bateria está em uso. Essa diferença nas reações químicas é o que dá às baterias de chumbo-ácido sua voltagem e capacidade características.