Fazer um único telefone celular requer uma quantidade significativa de água, aproximadamente 32.000 galões (121.000 litros) de água. Essa água é utilizada em todo o processo de fabricação, incluindo extração de matéria-prima, produção de componentes, montagem e testes.
A pegada hídrica da produção de telefones celulares é atribuída principalmente às seguintes etapas:
1. Extração de matéria-prima: A extração e o processamento de matérias-primas, como metais, minerais e plásticos, exigem uso extensivo de água. As operações de mineração e os processos de purificação consomem grandes volumes de água para separar materiais valiosos de minérios e impurezas.
2. Fabricação de componentes: A produção de componentes individuais de um telefone celular, como baterias, placas de circuito e monitores, também envolve consumo de água. Os processos de fabricação, como gravação, limpeza e enxágue, dependem da água para remover contaminantes, garantir precisão e melhorar o desempenho dos componentes.
3. Montagem: A fase de montagem da fabricação do celular envolve a integração de diversos componentes no aparelho final. A água é usada para procedimentos de limpeza, teste e controle de qualidade durante a montagem.
4. Teste: Os telefones celulares passam por testes rigorosos para garantir sua funcionalidade, durabilidade e conformidade com os padrões. A água é utilizada em testes ambientais, como testes de umidade e resistência à água, para avaliar o desempenho dos dispositivos sob diferentes condições.
É importante observar que a pegada hídrica da produção de telefones celulares varia dependendo do local de fabricação, das práticas de gestão da água e dos processos específicos empregados pelas diferentes empresas. Esforços contínuos estão sendo feitos pela indústria eletrônica para reduzir o consumo de água, melhorar a eficiência hídrica e adotar práticas sustentáveis em toda a cadeia de fornecimento para minimizar o impacto ambiental da fabricação de telefones celulares.