Julia Margaret Cameron conheceu a fotografia por Sir John Herschel, um renomado cientista e pioneiro na área. Em 1863, Herschel, vizinho e amigo de Cameron, presenteou-a com uma câmera como forma de documentar seu crescente círculo familiar e social. Cameron, fascinado pelo potencial de expressão artística do meio, abraçou avidamente a fotografia e começou a experimentar diferentes técnicas.
A influência de Herschel desempenhou um papel fundamental na jornada de Cameron para a fotografia. Ele não apenas compartilhou seu conhecimento e experiência nos aspectos técnicos da fotografia, mas também a encorajou a explorar as possibilidades artísticas do meio. O próprio Herschel estava experimentando fotografia e ficou fascinado pelo potencial criativo que ela oferecia.
Com a orientação e o apoio de Herschel, Cameron embarcou na sua notável carreira fotográfica, misturando as suas inclinações artísticas com a forma de arte emergente. Ela rapidamente ganhou reconhecimento por seus retratos distintos, caracterizados por foco suave, close-ups e qualidade etérea. As fotografias de Cameron mostraram seu fascínio pela beleza, emoção e espiritualidade, elevando o retrato a um nível artístico que a diferenciava de seus contemporâneos.
Ao longo de sua carreira, Julia Margaret Cameron permaneceu em dívida com Sir John Herschel, reconhecendo o impacto transformador que seu presente teve em sua vida. A orientação e o incentivo de Herschel não apenas apresentaram Cameron à fotografia, mas também alimentaram sua paixão por capturar a beleza e a essência de seus temas, estabelecendo-a como uma das figuras mais influentes na história da fotografia.