Os protocolos de roteamento de vetor de distância permitem que os roteadores troquem informações de roteamento entre si. Cada roteador mantém uma tabela de roteamento que contém informações sobre as redes conectadas, incluindo:
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Endereço de rede: Este é o endereço IP da rede remota.
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Próximo salto: Este é o endereço IP do próximo roteador que deve ser usado para acessar a rede remota.
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Distância (contagem de saltos): Este é o número de saltos, ou roteadores, que devem ser percorridos para chegar à rede remota.
Métrica: Muitos protocolos de roteamento de vetor de distância usam a contagem de saltos como métrica para escolher a melhor rota. Entretanto, alguns protocolos utilizam métricas mais sofisticadas, como largura de banda, atraso, balanceamento de carga, confiabilidade e custo de caminho.
Os roteadores usam essas informações para tomar decisões de encaminhamento. Quando um roteador recebe um pacote destinado a uma rede remota, ele procura o endereço de destino em sua tabela de roteamento. Em seguida, ele encaminhará o pacote para o próximo roteador no caminho em direção à rede de destino, conforme especificado pela entrada do próximo salto na tabela de roteamento.
Os protocolos de roteamento de vetor de distância são simples e fáceis de implementar, mas também podem ser ineficientes. Isso ocorre porque os roteadores trocam informações de roteamento com todos os seus vizinhos, mesmo que as informações não sejam relevantes para o roteador. Isto pode levar a uma grande quantidade de tráfego desnecessário, especialmente em grandes redes.