A identificação por radiofrequência, ou RFID, usa ondas de rádio para transferir dados de uma etiqueta RFID para um transceptor. As etiquetas RFID variam em tamanho e complexidade, desde pequenas etiquetas passivas que consomem energia do leitor e têm um alcance de alguns centímetros, até etiquetas ativas maiores que possuem uma bateria integrada e um alcance de até 100 metros. Devido aos seus baixos custos e à capacidade de ler as etiquetas à distância, as etiquetas RFID estão presentes em tudo, desde embalagens de produtos a passaportes.
Como funciona o RFID?
Os sistemas RFID usam uma antena para transmitir sinais de radiofrequência de um transceptor para etiquetas RFID locais. O sinal de RF ativa as etiquetas e permite que elas transmitam suas informações armazenadas de volta ao leitor. Muitas etiquetas RFID são somente leitura e não contêm dados além de um identificador exclusivo. Os dados reais sobre o objeto correspondente à etiqueta RFID são armazenados em um banco de dados externo, referenciado pelo identificador exclusivo da etiqueta. Algumas etiquetas RFID avançadas podem armazenar pequenas quantidades de dados, que o transceptor pode atualizar conforme necessário.
Etiquetas RFID passivas
As etiquetas RFID passivas são as etiquetas mais utilizadas, devido ao seu baixo custo e tamanho reduzido. As tags passivas extraem sua energia do sinal de RF do transceptor, portanto, não precisam de bateria e podem operar por muitos anos. Como as etiquetas passivas não requerem fonte de energia integrada, a tecnologia moderna permite que as etiquetas sejam tão pequenas quanto um grão de arroz ou tão finas quanto uma folha de papel, permitindo fácil incorporação em cartões de crédito, etiquetas e passaportes. Devido ao seu pequeno tamanho e potência limitada, os tags passivos devem estar próximos ao transceptor para que a leitura ocorra, variando de alguns centímetros para tags operando na frequência de 125 KHz, até seis metros para tags maiores operando em frequências mais altas.
Etiquetas RFID ativas
As etiquetas RFID ativas funcionam de acordo com o mesmo princípio das etiquetas passivas, mas incluem sua própria fonte de alimentação, normalmente uma bateria. Isso permite que as tags ativas produzam sinais de RF mais fortes, que podem percorrer uma distância maior até o transceptor. As tags ativas normalmente usam frequências mais altas na faixa de frequência de 850Mhz – 950Mhz e acima, e podem transmitir em distâncias de 100 metros. Devido à sua bateria integrada, as etiquetas ativas são maiores e mais visíveis do que as etiquetas passivas e são mais caras de produzir. Como tal, as etiquetas ativas são comumente usadas para rastrear itens grandes e caros, como vagões de carga ferroviária que passam por uma estação. Ao contrário das tags passivas, as tags ativas requerem manutenção periódica para garantir que tenham energia suficiente para operar.
Interrompendo as etiquetas RFID
Muitas pessoas estão preocupadas com as questões de privacidade relacionadas às etiquetas RFID, pois seu uso principal é para rastreamento. Na realidade, esses medos são muitas vezes infundados, pois os dados privados geralmente não são armazenados na própria tag e é difícil ler as tags passivas à distância. Existem vários métodos discutidos na Internet para desabilitar os chips RFID, como usar um ímã forte para destruir a etiqueta. Isso é ineficaz, pois as etiquetas RFID não usam memória com base magnética e as etiquetas são normalmente muito pequenas para induzir energia suficiente para danificar o chip. Na realidade, a única maneira de matar o chip é destruindo-o fisicamente cortando o chip ou explodindo-o com alta voltagem ou microondas. A solução mais fácil, que não é permanente e não danifica a etiqueta ou o objeto anexado, é fazer ou comprar uma carteira de proteção de RF para impedir que terceiros leiam a etiqueta sem permissão.