A eficiência de um motor de indução é geralmente inferior à de um transformador por vários motivos:
1. Perdas rotacionais: *
Perdas por fricção e vento: Os motores de indução possuem peças rotativas que sofrem atrito contra os rolamentos e resistência do ar, levando a perdas de energia mecânica.
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Perdas principais: O campo magnético rotativo no núcleo do motor induz correntes parasitas e perdas por histerese, que contribuem para diminuir a eficiência.
2. Deslizamento: * Os motores de indução dependem de um campo magnético rotativo para induzir corrente no rotor. No entanto, o rotor gira um pouco mais devagar que o campo magnético, levando a um fenômeno denominado “escorregamento”. Este deslizamento resulta em perda de energia.
3. Perdas de cobre: * Os enrolamentos do estator e do rotor de um motor de indução possuem resistência, causando perdas de cobre devido ao fluxo de corrente. Essas perdas aumentam com a carga.
4. Variação de carga: * A eficiência de um motor de indução varia com a carga. Em cargas baixas, as perdas no cobre são relativamente baixas, mas as perdas fixas (perdas no núcleo, atrito) tornam-se mais significativas, diminuindo a eficiência. Em cargas elevadas, as perdas no cobre aumentam, reduzindo também a eficiência.
5. Eficiência do transformador: * Os transformadores são altamente eficientes porque possuem:
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Sem peças móveis: Eliminando perdas por atrito e vento.
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Baixas perdas de cobre: Eles normalmente são projetados com enrolamentos de baixa resistência.
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Baixas perdas principais: Eles usam materiais de núcleo de alta qualidade para minimizar correntes parasitas e histerese.
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Operação estática: Nenhuma perda de energia devido ao deslizamento.
Em resumo: As principais razões para a menor eficiência dos motores de indução em comparação aos transformadores são a presença de perdas rotacionais, escorregamento, perdas de cobre e variação de carga. Os transformadores, com sua operação estática e design otimizado, alcançam eficiências muito maiores.