O termo "cabos" para se referir às comunicações das embaixadas dos EUA tem origem nos primeiros dias da diplomacia internacional, quando a comunicação telegráfica era o principal meio de comunicação de longa distância.
As mensagens telegráficas foram enviadas através de cabos submarinos, que eram cabos físicos colocados sob o oceano para conectar diferentes partes do mundo. Esses cabos foram usados para transmitir mensagens diplomáticas criptografadas entre as embaixadas e o Departamento de Estado dos EUA em Washington, D.C.
O nome “cabos” persistiu ao longo do tempo, embora a comunicação telegráfica tenha sido substituída por formas mais modernas de comunicação electrónica, tais como e-mail e sistemas seguros de mensagens. Tornou-se um termo tradicional e simbólico usado na comunidade diplomática e nas agências governamentais dos EUA.
Ao se referir às comunicações da embaixada dos EUA, o termo “cabos” é frequentemente usado em conjunto com marcas de classificação específicas, como “secreto” ou “confidencial”, para indicar a sensibilidade da informação que está sendo transmitida. Estes telegramas podem conter relatórios diplomáticos, atualizações de inteligência, análises políticas e outras informações importantes relacionadas com a política externa e a segurança nacional dos EUA.