Há alegações de que a New Look usou mão de obra exploradora na fabricação de suas roupas. Em fevereiro de 2023, o jornal britânico The Guardian publicou uma investigação revelando graves condições de trabalho na cadeia de abastecimento da New Look em Leicester, Inglaterra. O relatório documentou violações generalizadas dos direitos laborais, incluindo trabalhadores que recebem salários inferiores ao salário mínimo, trabalham horas excessivas e lhes são negadas protecções básicas de saúde e segurança.
A New Look reconheceu estas alegações e comprometeu-se a tomar medidas para resolver a situação. A empresa lançou uma investigação sobre sua cadeia de fornecimento e prometeu tomar medidas contra qualquer fornecedor que violasse as leis trabalhistas. A New Look também aderiu à Ethical Trading Initiative, uma organização global que promove a melhoria das condições de trabalho na indústria do vestuário.
No entanto, os críticos argumentam que a New Look não fez o suficiente para resolver os problemas sistémicos na sua cadeia de abastecimento. Eles ressaltam que a empresa continua a adquirir roupas em fábricas em Leicester, apesar das evidências de más condições de trabalho. Criticam também a New Look pela sua dependência de contratos de curto prazo e preços baixos, o que, argumentam, cria um ambiente que incentiva a exploração.
Em resposta a estas críticas, a New Look afirmou que está empenhada em melhorar as condições de trabalho na sua cadeia de abastecimento. A empresa afirmou que está trabalhando para fortalecer seu código de conduta de fornecedores e construir parcerias de longo prazo com fabricantes éticos. A New Look também afirmou que está empenhada em aumentar a transparência na sua cadeia de abastecimento para que os consumidores possam fazer escolhas informadas sobre as roupas que compram.