Os scanners de computador surgiram na década de 1990 e, embora o advento dos dispositivos de captura digital tenha diminuído a necessidade de seus serviços, eles continuam populares - mesmo depois de uma história surpreendentemente longa. Os scanners continuam a evoluir, oferecendo atualmente saída de alta resolução por uma fração do custo e tamanho de seus progenitores.
História
Os scanners devem sua existência ao conceito de telefotografia, uma tecnologia baseada em telégrafos, só que em vez de um simples texto, imagens inteiras podem ser transmitidas. O método principal envolveu sinais de rádio ou telefone usando diferentes intensidades para representar vários tons e cores, formando gradualmente uma imagem.
A telefotografia tornou-se normativa no início do século 20 e, na década de 1920, a Western Union e outros provedores de serviços tinham telefotógrafos internos em muitos locais.
Função
Devido às limitações de largura de banda em fios simples, a resolução fornecida pelos telefotógrafos deixou muito a desejar. Além disso, o equipamento usado no início da telefotografia ocupava um espaço considerável e vinha com grandes requisitos de consumo de energia. Eram todos scanners de tambor, já que os flatbeds compactos ainda eram um sonho. Essas limitações levaram à inovação no campo, formando a base para os modernos aparelhos de fax e scanners --- duas tecnologias relacionadas.
Prazo
A telefotografia permaneceu em uso até a década de 1990, com uma das primeiras soluções de trabalho oferecidas pelo inventor Edouard Belin em 1913. Belin começou a trabalhar na tecnologia por volta de 1905. Os scanners modernos entraram no mercado na década de 1980, embora as resoluções (medidas em pontos por polegada, ou DPI) permaneceu baixo até o final da década de 1990. Isso significava que a digitalização "o que você vê é o que você obtém" não era possível, pois os scanners perdiam grande parte da imagem no processamento.
Tipos
Os scanners alimentados por folha, devido à ótica simplificada, estavam entre as soluções anteriores a serem produzidas em massa. Microtek introduziu o primeiro modelo capaz de 300 DPI em 1985 --- um dispositivo preto e branco.
Os scanners de mesa, com mecânicas e recursos mais complexos, chegaram mais tarde aos consumidores. Empresas como Acer, Microtek e HP começaram a oferecer modelos no final da década de 1980, embora em alta resolução (600 DPI ou mais), as versões coloridas não se tornaram populares até meados da década de 1990.
Leitores mais velhos podem se lembrar de scanners manuais, dispositivos portáteis inspirados em leitores de código de barras que ofereciam digitalização básica com orçamento limitado. Imprecisos e de baixa resolução, eles eram populares como paliativos no início dos anos 1990, depois desapareceram do mercado.
Importância
Os usuários domésticos precisavam de scanners até a chegada das câmeras digitais --- as pessoas costumavam escanear fotos para armazenamento em um PC ou para envio por e-mail. Os dispositivos digitais eliminaram a necessidade disso, e as impressoras/fax multifuncionais baratas significam menos demanda por digitalização de documentos. Atualmente, os scanners permanecem úteis para entidades comerciais --- principalmente na publicação.
Curiosidade
Uma das imagens digitalizadas mais famosas da história pertence a Russell Kirsch, um engenheiro que trabalhou em tecnologia de digitalização na década de 1950. Uma foto de seu filho foi uma das primeiras imagens fotorrealistas já transmitidas e permanece bem conhecida até hoje.