O modelo de banco de dados relacional foi introduzido pela primeira vez por E.F. Codd da IBM em 1969. No modelo relacional, os dados são estruturados em tabelas (ou seja, "relações") consistindo de linhas e colunas. Cada linha contém um único registro composto por elementos de dados individuais (ou "atributos") organizados em colunas contendo elementos do mesmo tipo de acordo com as regras definidas para essa coluna. Os modelos de banco de dados alternativos incluem os modelos de rede, hierárquicos, de arquivo simples e orientados a objetos.
Simplicidade
O modelo relacional estrutura os dados de uma maneira que evita a complexidade. A estrutura da tabela é uma organização intuitiva familiar para a maioria dos usuários, principalmente aqueles que trabalharam com planilhas físicas ou de software, registros de cheques ou outros dados tabulares. Os dados são organizados naturalmente dentro do modelo, simplificando o desenvolvimento e uso do banco de dados.
Facilidade de recuperação de dados
Sob o modelo relacional, acessar dados em um banco de dados não requer navegar por um caminho rígido através de uma árvore ou hierarquia. Os usuários podem consultar qualquer tabela no banco de dados e combinar tabelas relacionadas usando funções de junção especiais para incluir dados relevantes contidos em outras tabelas nos resultados. Os resultados podem ser filtrados com base no conteúdo de qualquer coluna e em qualquer número de colunas, permitindo que os usuários recuperem facilmente resultados significativos. Os usuários podem escolher quais colunas incluir nos resultados para que apenas os dados relevantes sejam exibidos.
Integridade dos dados
A integridade dos dados é uma característica essencial do modelo relacional. A tipagem de dados forte e as verificações de validade garantem que os dados estejam dentro de intervalos aceitáveis e que os dados necessários estejam presentes. A integridade referencial entre as tabelas evita que os registros fiquem incompletos ou órfãos. A integridade dos dados ajuda a garantir a precisão e a consistência dos dados.
Flexibilidade
O modelo de banco de dados relacional é naturalmente escalável e extensível, fornecendo uma estrutura flexível para atender aos requisitos em constante mudança e quantidades crescentes de dados. O modelo relacional permite que alterações na estrutura de um banco de dados sejam implementadas facilmente sem afetar os dados ou o restante do banco de dados. O analista de banco de dados pode adicionar, remover e modificar de forma rápida e fácil tabelas e colunas em um banco de dados existente para atender aos requisitos de negócios. Teoricamente, não há limite para o número de linhas, colunas ou tabelas. Na realidade, o crescimento e a mudança são limitados pelo sistema de gerenciamento de banco de dados relacional e pelo hardware de computação física, e as mudanças podem afetar os aplicativos externos projetados para uma estrutura de banco de dados específica.
Normalização
Existe uma metodologia sistemática para garantir que um design de banco de dados relacional esteja livre de anomalias que possam afetar a integridade e a precisão do banco de dados. A "normalização de banco de dados" fornece um conjunto de regras, qualidades e objetivos para o projeto e revisão de uma estrutura de banco de dados. Os objetivos de normalização são descritos em níveis chamados "formas normais". Cada nível de normalização deve ser concluído antes de avançar para o próximo nível. Um design de banco de dados geralmente é considerado normalizado quando atende aos requisitos da terceira forma normal. A normalização fornece aos designers a confiança de que o design do banco de dados é robusto e confiável.
