Arquitetura de ônibus: Arquitetura de barramento é uma estrutura de comunicação usada em sistemas de computador onde vários componentes de hardware, como CPU, memória e dispositivos de entrada/saída (E/S), são conectados por meio de um caminho de comunicação compartilhado chamado barramento. Permite que dados e sinais sejam trocados entre esses componentes de maneira sistemática e eficiente.
Como funciona a arquitetura de ônibus: 1.
Conexão de componentes: Em uma arquitetura de barramento, vários componentes do sistema de computador estão conectados ao barramento. Cada componente recebe um endereço exclusivo.
2.
Transferência de dados: Quando um componente, como a CPU, deseja se comunicar com outro componente, ele coloca os dados no barramento junto com o endereço do componente destinatário.
3.
Decodificação de endereço: Um componente denominado controlador de barramento é responsável pelo gerenciamento do barramento. Ele recebe o endereço e o decodifica para determinar qual componente deve receber os dados.
4.
Seleção de componentes: O controlador de barramento envia então um sinal para o componente destinatário pretendido, indicando que os dados estão disponíveis no barramento.
5.
Recepção de dados: O componente destinatário lê os dados do barramento e os processa ou armazena, dependendo da tarefa em questão.
6.
Arbitragem de ônibus: Em um sistema multimestre, onde vários componentes podem iniciar transferências de dados, um mecanismo chamado arbitragem de barramento é usado para determinar qual componente obtém acesso ao barramento. Isso evita conflitos e garante uma comunicação ordenada.
7.
Multiplexação e Demultiplexação: Quando vários dispositivos tentam usar o barramento simultaneamente, uma técnica chamada multiplexação é usada para combinar seus sinais de dados em uma única linha. Na extremidade receptora, a demultiplexação é realizada para separar os sinais e encaminhá-los para os dispositivos apropriados.
A arquitetura Bus utiliza um canal de comunicação compartilhado, o que significa que os componentes podem se comunicar não apenas com a CPU, mas também entre si, tornando-a uma abordagem versátil e eficiente para a construção de sistemas computacionais. No entanto, pode introduzir limitações em termos de desempenho e escalabilidade em comparação com conexões ponto a ponto especializadas.