No domínio da literatura, "Sniper", de Liam O'Flaherty, apresenta uma exploração poderosa do impacto da guerra nos indivíduos e da fragilidade da vida humana. Através da experiência do protagonista como atirador de elite durante a Guerra Civil Irlandesa, a história investiga o tema dos efeitos desumanizantes da violência e a forma como ela distorce a percepção do mundo.
A história captura a deterioração da humanidade do atirador à medida que ele se consolida em seu papel, perdendo contato com seu próprio senso de moralidade e empatia. O foco intenso em matar, aliado ao medo constante de ser morto, leva-o à beira da insanidade. Esta descida às trevas realça o impacto psicológico devastador que a guerra inflige àqueles que a combatem.
Além disso, "Sniper" examina o tema da futilidade da guerra e sua perda sem sentido de vidas. O atirador fica preso em um ciclo de violência, matando seus inimigos apenas para ser caçado por outros. Este ciclo implacável sublinha o absurdo e a inutilidade da guerra, enfatizando a sua natureza destrutiva e a sua capacidade de roubar aos indivíduos a sua humanidade e dignidade.
Através da sua comovente descrição dos horrores da guerra e das suas trágicas consequências, "Sniper" serve como um poderoso lembrete da necessidade urgente de paz, compaixão e compreensão num mundo atormentado por conflitos.